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Entenda mais sobre a NBR 14698 para vidros temperados

Nesse post falaremos sobre os ensaios para garantir a qualidade do vidro temperado, abordaremos os principais testes e como eles são feitos de acordo com a norma NBR 14698.

Antes de entrarmos na parte técnica, você sabe como funciona o processo de beneficiamento do vidro para torná-lo temperado? Não? Então acompanhe essa matéria para conhecer esse processo.

O vidro comum passa por um processo térmico onde ele é aquecido dentro de um Forno de Tempera de vidro em até 700°, após isso é realizado um resfriamento brusco. Nesse processo são geradas  tensões internas no vidro onde ele adquire cinco vezes mais resistência mecânica do que um vidro comum, sendo assim ele tem maior resistência a variações de temperatura e impactos.

Após esse tipo de beneficiamento ele é considerado um vidro de segurança, pois ao se quebrar ele se fragmenta em pequenos pedaços pouco cortantes.

Um ponto importante nesse caso, é que qualquer alteração no vidro como: cortes, furação ou borda trabalhada devem ser feitas antes do processo de tempera.

Conforme dito acima essa norma cita as principais especificações do vidro temperado. Ele por sua vez possui uma serie de aplicações como na indústria moveleira, civil e linha branca.

Um defeito muito comum é o empenamento do vidro, após passar pelo beneficiamento, não é possível obtê-lo tão plano como o vidro comum, nesse caso podemos encontrar uma distorção do vidro, mais conhecido como Empenhamento.

Esse tipo de defeito deve ser medido ao longo de toda a extensão do vidro. Falaremos mais sobre esse tipo de teste logo abaixo, onde citaremos outros tipos de testes também muito comuns nas temperas de vidro.

De acordo com a norma existem diversos tipos de teste para verificarmos se o vidro está de acordo.

Teste 1 – Teste de impacto

É colocado um pêndulo de 50kg numa altura de 200mm acima do centro geométrico da placa, caso o vidro não quebre, o pêndulo é elevado a 400mm, caso não ocorra a quebra é elevado novamente a 1200mm do centro geométrico do vidro.

Teste 2 – Fragmentação

É utilizado um punção que é acionado num ponto próximo  a borda do vidro que deve estilhaçar a peça por inteiro. Lembre-se de colocar uma fita em toda a borda do vidro, isso ajudará na medição de fragmentos.

Para essa medição deve ser utilizado uma peça quadrada, o técnico deve contar quantos fragmentos tem dentro da linha observada.

Nesse caso vamos fazer a contagem dentro do maior fragmento, essa contagem deve ocorrer entre 4 e 8 minutos após a quebra (nem antes nem depois).

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Teste 3 – Dimensional

Mede-se a largura e comprimento com o paquímetro e a espessura com o micrometro.

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Teste 4 – Defeitos visuais

Parte I – Avaliação visual – o técnico fica a 2 metros de distância da peça para verificar imperfeições  (bolhas, manchas ou riscos e coerência das bordas.

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Teste 5 – Planicidade – Empenamento do Vidro

É colocado uma régua de alumínio em toda a peça, com um arame o técnico verifica a distância entre a peça e a régua para verificar se temos empenamento, seu grau e se está dentro da norma vigente.

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Teste 6 – Choque Mecânico

É realizado com uma esfera de metal que é solta a uma distância do vidro de acordo com a sua espessura, na norma vigente, nesse momento o vidro não deve se quebrar.

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Teste 7 – Choque térmico

O vidro permanece num forno a 250° por 30 minutos, depois o vidro é resfriado com uma corrente de ar em temperatura ambiente por 90 segundos. A peça deve suportar o choque térmico sem alteração.

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Todos esses testes visam oferecer um vidro temperado de qualidade e dentro das normas, trazendo assim mais segurança a todos os clientes e usuários.

E aí, quais testes você usa na sua Têmpera de vidros? Conta para a gente!

Para mais informações acesse: 

https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2271
https://vidroimpresso.com.br/noticia-setor-vidreiro/saiba-o-que-diz-a-norma-de-vidro-temperado

Ficou curioso para saber mais sobre o processo de beneficiamento de vidros? Acesse as outras matérias do nosso blog.

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